24/05/2013

A Mudança das Palavras


Foto: extraída da internet, baseada nas palavras mais usadas nos sambas-enredos do 2.º dia de desfiles no carnaval de S. Paulo (2012)

A Mudança das Palavras

Quero sentir o domínio
Da emoção positiva,
A mudança das palavras
Arrastando a vibração.
Quero sentir o domínio
De quaisquer pensamentos,
E com ausência de dúvidas
Evitar a negação.
Quero experienciar
Emoções, sentimentos
Com a escolha das palavras
Emanadas do coração.
Sei que é imensa e clara
A afirmação do desejo.
O meu “quero” é um “sim”,
Desejo concretizado.
E, reconhecido e grato,
Em reforço de energia,
Espalho positividade
Pelo meu micromundo,
Ofereço esperança
E estendo a mão amiga
Aos que ainda não entendem
Como a mudança das palavras
Pode mudar as suas vidas.


© Jorge Nuno (2013)

10/05/2013

Eu, Poeta, me Confesso



EU, POETA, ME CONFESSO



Eu, poeta,

Me confesso,

Aturdido,

Perplexo,

Sem saber

Que falha cometi.



Procurei

Nos Mandamentos…

Em qual dos setes pecados…

No fundo da consciência…

E garanto:

Nada vi!



Procurei

No dicionário…

Li e reli

Em jeito de revisão,

E erros

Também não vi!



Afinal,

Foi um equívoco,

Já descobri!

Descobri

Que não é “me”,

Mas “te” confesso…

Confesso

Que estou

Louco por ti!



Com um toque de humor e muito amor… em dia do 39.º aniversário de casamento.


© Jorge Nuno (2013)

08/05/2013

O Medo e o Amor



O Medo e o Amor



Quando se endeusa a segurança

Em vivências de estado de medo,

A vida deixa de ser segura,

Porque ele invadiu o coração

Que tanto almeja ser livre.



Se o medo arrasta a profecia,

Reforça com ela medos sentidos.

A profecia é um sucesso

Daquilo que não se quer,

Vida de resgate falhada.



Se o medo expulsa o amor,

Agite-se a falsa segurança.

Com lutas internas e externas,

Ao se amar corajosamente

É o  amor que expulsa o medo!



© Jorge Nuno (2013)

05/05/2013

Tu Sabes, Poeta




                            Foto extraída de www.restodonada.com

TU SABES, POETA



O teu sonho, poeta,

É ser um poeta sem medo.

Porque sabes, poeta,

Que o medo não te deixa

Livremente sonhar.



Porque sabes, poeta,

Que te querem de mordaça,

Quebrado, insensível

No teu modo de estar.



Porque sabes, poeta,

Que o relógio não para

E te aproxima da sepultura

Colocando-te na horizontalidade.



Porque sabes poeta,

Que consegues ver mais longe,

Sabendo viver e partir

Consciente da tua verticalidade.



Porque sabes, poeta,

Que o medo faz de ti um tirano

E se fores um poeta sem medo…

És tu que metes medo aos tiranos!



© Jorge Nuno (2013)