28/06/2012

Quando a loucura me ataca

 Foto livre obtida com motor de busca na Internet


QUANDO A LOUCURA ME ATACA

Quando a loucura me ataca,
Sinto-me um louco feliz.
Gozo com as loucuras que faço,
Rio-me com as loucuras que fiz!
Adoro o destravar da mente…
O pensamento objetivo ausente.
Adoro os momentos de libertação,
Ao deixar fluir a imaginação.
Surgem cenas loucas, criadas e recriadas
Sem rede, sem paraquedas, sem duplos
E, acima de tudo, sem medo de cair
No precipício do ridículo.
Mesmo com o risco de poder cair,
É ótima a postura do Quero lá saber!...
Porque mesmo assim hei de voar
E voar é bonito, bonito a valer!
Quando a loucura me ataca,
Não há mesmo preparativos de voo!
É só apanhar as correntes ascendentes
E rapidamente se alcançam horizontes largos,
Com panorâmica bem diferente,
Da que enxerga o comum dos mortais.
Apanhado cá em cima,
Sei que pareço pequenino no ar,
É natural… acontece aos demais...
Aos olhos dos que ficam em terra,
Aos olhos dos que não sabem voar!

Bragança, 28 de junho de 2012
                  Jorge Nuno

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